quarta-feira, 25 de novembro de 2009

É fim de semestre....

Fomos escravizados pelo que postergamos, ou que esquecemos e que agora [tal qual os problemas climáticos] se atira sobre nós com um ímpeto de jovens apaixonados.
Depois deste juízo?
A paz?
ou a danação?
Um A talvez?

Na filosofia eu sei que deveria não saber, mas na história? Eu não deveria saber de tudo?
Afinal querer ensinar a totalidade me todos os tempos não é uma tarefa fácil, mas refletir e incomodar todoas as outras ciências também não é muito fácil.

Devia ter escolhido algo que me alienasse, uma administração, informática ou contabilidade.
Ficaria feliz com meu dinheirinho e dele retiraria todo o prazer de minha insípida existencia...


Confissões epistêmico-existenciais

"Sim, Eu me preocupo!
Me preocupo com os outros.
Os escravizo, por assim dizer,
Em meus sistemas pedantes.
Eles são minha coleção de tipos-ideais,
E não me envergonho de modo algum
Quando os tomo por 'coisas' ou objetos
De minha vaidade ridícula
Disfarçada de ciência respeitável."

é isso pessoal...

domingo, 22 de novembro de 2009

Diretamente da longínqua Viamão...

Esta terra esquecida por Deus, onde chove todo santo dia.
Que tem um centro de praia.
Apesar de não ter praia [ com os temporais já começa-se a cogitar sua existência]
Zona de atração para imigrantas ilegais equatorianas.

Enfim...

É um local muito legal pra se viver.
Principalmente pq aqui só chegou o rock dos anos 50 e 60. NAda além disso...

O Bob iria amar isso aqui.

...


Este será o post dadaísta do meu blog.

u.u

!TE QUIERO MI INCA!

Buenas!

QUE SE VÀ!


CHALEIRA-PRETA!!!!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Voltando às divagações + poema

Faz muito tempo que eu não escrevo nada aqui...(E a Valentina minha fiel seguidora merece que eu escreva a cada era glacial ao menos) =DD
É ruim começar assim, mas vamos tentar, o nível revolucionário-quixotesco poderia ser mantido, mas acho que nem mais eu acredito tão piamente nas minhas ilusões. Que pena! Tenho exercitado meus olhares e parece que não sou do mundo, não pertenço a nada. Triste? Talvez, mas mais trsite seria se não me desse conta disso.

Minha vida vai bem, se tiver alguem interessado, por ventura, nela.
Continuo cultivando minhas dúvidas, pois pro Tio Descartes são a única coisa que nos faz existir.
Tenho tido muitas preocupações. E também muitas alegrias. Agradeço pelas duas.

Enfim, pra não contradizer o espírito (como diria o Tio Helder) deste meu blog transgressor... deixo-vos um poeminha:


"Estou trilhando só,
A caneta se esvai na minha mão.
Tua voz ecoa
Entre as milhares de preocupações
Em minha mente.
Podiam todos sumir.
Como é possível a mudança?
Como constitui a realidade?
Minha realidade são minhas obrigações.
Meu descanso, acidental.
Dissolvo os olhares, os beijos, as carícias;
No oceano de tarefas inúteis de que sou feito."
(Mateus)

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Filósofo

Escondido ele pensa,
Um outro mundo, uma outra vida.
Esmagado pelas burocracias,
Perdido e sozinho na caverna...

Seus amigos morreram,
E agora são eternos
Nas páginas amassadas
Que apressadamente devora.

Sua fome é insaciável,
Mas, bem menor que a do mundo.
Boca enorme, engolindo as oferendas,
Pessoas, sonhos, esperanças, ideias, ideais...

Tem medo do povo,
Tem horror a sua cultura.
São parceiros desconhecidos,
São amigos ocultos.

Pouco sabe o escondido,
Que só se libertará
Se a mão do pobre
Ele segurar...

terça-feira, 9 de junho de 2009

Perguntas de um aluno...

"Os negros esperam
Ver contada sua História.
Zumbi, Agostinho, Antônio Cândido
Na ciranda de nossa memória.

Os índios, também, ainda esperam
Que os liberte alguma filosofia.
Guiados por Sepé, Angelo Cretã e tantos outros
Que lutaram ao ver que seu povo morria.

Quando que nós, latinos,
Nas páginas ensanguentadas
Dos livros de História
Vamos aparecer?!

Quando que os pobres
Vão ser lembrados
Pelos especialistas
Que tudo julgam saber?!"




Queria o fim do insípido, inodoro e incolor...

Cientificismo acadêmico das ciências humanas...

terça-feira, 19 de maio de 2009

Retomando Atividades



Bom, estou começando a escrever de novo neste Blog que ficou parado por bastante tempo...


E para manter o clima de insatismfação gratuita (hehehehe):

Vai um poeminha de Bertold Brecht....



Elogio do Revolucionário

Quando aumenta a repressão, muitos desanimam.
Mas a coragem dele aumenta.
Organiza sua luta pelo salário, pelo pão
e pela conquista do poder.
Interroga a propriedade:
De onde vens?
Pergunta a cada idéia:
Serves a quem?
Ali onde todos calam, ele fala
E onde reina a opressão e se acusa o destino,
ele cita os nomes.
À mesa onde ele se sentase senta a insatisfação.
À comida sabe mal e a sala se torna estreita.
Aonde o vai a revolta
e de onde o expulsam
persiste a agitação.
(Bertold Brecht)



Que poesia fantástica...
Acaso és tu um revolucionário??