domingo, 14 de setembro de 2008

A Rebelião das Massas
Ortega y Gasset


Vivemos em um tempo que se sente capaz de realizar tudo, mas não sabe o que. Em um tempo que domina todas as coisas mas não é dono de si próprio. Sente-se perdido em sua própria fartura. Com mais meios, mais saber, mais técnicas do que nunca, esse tempo - o mais infeliz que já houve - avança para o... nada!”

Agora vejam o poder de síntese desse grande Paul Valéry ao dizer a mesma coisa em seu livro maus pensamentos e outros: “Deus fez tudo de nada. E, às vezes, o nada ainda aparece no meio do que ele fez”.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

1917


Será que não vou conseguir?
O teu monte escalar?
Planícies atravessar?
O teu beijo provar?

É sempre assim?
Depois do ultimato.
Marasmo,
Guerra-de-posição.

Nada de novo no palco.
Tédio na platéia
Preciso de um 1917...
Pra tudo revolver e mudar....

domingo, 7 de setembro de 2008

Dúvida
Estou desconfiado...
Será que paras um segundo?
Não tive intenção
De tuas intenções, ou das minhas.
Pra receber um beijo?
De estar próximo, de ser o próximo.
Teoria, práxis, epistême
Pra me dar um beijo?
O próximo "NÃO".
Brasil, Moche, Quiché
A vida é curta, um romance mais ainda,
Será?
Pouco importa se o mundo é louco...
P'ra ser desperdiçada em teorias
A dúvida é a única existência de nossas almas.

sábado, 6 de setembro de 2008

Os olhos são como janelas
Que escondem tuas verdadeiras intenções.
No coração, terremoto.
Nas pálpebrás, crepúsculo.

Dois mundos se encontram?
Se descobrem, se invadem.
Cruzada romântica, cortesias e cavalheirismos
Missões e conversões

Quem vai saber?Filósofos? Sacerdotes?
Cientistas de coisa nenhuma...
Nenhum deles parou para olhar os olhos
Os teus olhos...Janelas fechadas.